O mais difícil é falar das relações. Relações em que as pessoas não conseguem ser quem são e avançam para a opção aparentemente mais fácil que é serem o que os outros esperam delas.
E, nessa tentativa de responder ao que esperam delas, a alma vai minguando, desiludida e triste, pois, assim, não pode mais se exercer na sua maior maturidade — ânsia de qualquer alma.
Cada encarnação é uma oportunidade de a alma manifestar-se.
Quando as relações lhe propõem deixar de ser quem é e você aceita, quando as relações, seja com quem for — maridos, esposas, pais e filhos, ou mesmo de caráter profissional —, lhe propõem empenhar a sua alma, quem veio na Terra ser, em prol de desejos mesquinhos e manipulação psíquica, então, esse ser ou esses seres que compartilham da sua vida não conseguem «ver» você. Não conseguem ver a sua alma.
Ou porque não sabem ou porque não querem, ou, pior, porque você próprio não se vê e aceita essa situação.
A culpa não é deles, a culpa não é sua — não existe culpa —, mas existe a responsabilidade, e essa é só sua, de não abandonar a sua alma no meio do caminho.
A sua alma é a sua Luz.
A sua alma é a sua vida.
E depende de você orientar essas relações, colocar limites, aprender a dizer «não», aprender a dizer «não sei», «não posso», «não tenho». Aprender a interiorizar, a olhar para dentro de você próprio e procurar a sua lógica. Procurar as suas opções, as próprias opiniões e a sua escolha.
Aprender a ser e a compartilhar o que é com os outros.
E, fundamentalmente, respeitar o que os outros são e escolhem até ao mais ínfimo pormenor.
E só nessa hora vai estar em contato com essa força oculta,
Imensa, que, quando a conhecer bem, vai se habituar a chamá-la de sua Luz.
JESUS