Quem és tu?
És quem és ou és o que os outros são?
Quem és na realidade?
Vou explicar:
Quando alguém te magoa, como respondes? Magoas
de volta?
Quando alguém te engana, o que fazes? Enganas também?
Agrides? Discutes? Pressionas? Julgas? Culpas?
A pergunta que eu te quero fazer é simples:
Quando alguém te faz mal e tu retribuis, porque o fazes?
Porque és assim, uma pessoa que faz mal às outras pessoas,
ou só fazes mal porque te fizeram a ti?
É que, se fazes mal porque és assim, porque essa é a tua
escolha, eu até entendo, e digo-te que terei de respeitar a
tua escolha, a escolha da tua essência, a pessoa que escolheste
ser desta vez.
E respeito, independentemente de não concordar. Não
concordo, mas respeito. És quem escolhes ser e não posso
mudar isso.
Agora, se fazes mal a uma pessoa como resposta, só porque
essa pessoa te fez mal a ti, se isso não é a escolha da tua
essência, esse não és tu. Se só o fazes para «dar o troco»,
então temos problemas.
Ao «dares o troco» não percebes tudo o que estás a fazer:
desceste ao nível dessa pessoa que te fez mal.
Sais completamente fora da tua energia.
Escolhes ser quem a outra pessoa está a ser.
Entras num sistema energético estranho, não sabendo
quando voltarás a vibrar pela tua essência novamente.
Achas que é assim?
Achas que é isso que escolhes para ti?
Pensa que às vezes enviamos experiências verdadeiramente
densas para medir a tua coerência.
E tu, em vez de seres quem és em todas as ocasiões, vais
navegando nas ondas da frequência energética dos outros.
«Eu fiz tal coisa porque me fizeram o mesmo.»
E assim, a cada acção, vais sendo o que os outros são,
sem te aperceberes o quão longe estás de ti, o quão longe
estás da tua luz. O quão longe estás de voltar definitivamente
para casa.
JESUS