O homem está muito perto da ruptura. Tudo está em desencontro, tudo até parece ruir.
A emoção maior é chegar ao máximo do que se sente.
É o que mais dói. É o que mais parece aproximar-se do fim.
Sentir, emocionar-se até à última, até às suas últimas gotas de sangue, de suor.
E, depois desse tormento, depois de aguentar as fustigantes águas de emoção —depois que ela for embora de tanto doer —, essa sensação de tranquilidade é libertadora.
O ser vive as suas emoções até o fim.
Sofre, chora, não porque se sente atraído pela dor, mas porque entende que passar por isso é a única forma de se livrar dela.
O ser passa pelas emoções todas por que deve passar, faz o seu luto, e só então ergue a cabeça para novas caminhadas.
Esse é o sentido da perda. Parar.
Parar para se emocionar…
Parar para passar por todas as emoções, para depois seguir o caminho com a lição aprendida.
Cada lição aprendida dá mais oportunidade de, a cada bifurcação da vida, poder escolher tomando como parâmetro quem o ser verdadeiramente é.
JESUS